quinta-feira, 29 de julho de 2010

Energias Ecológicas

A primeira vantagem de certa quantidade de recursos energéticos renováveis é que não produzem emissões de gases de efeito estufa nem outras emissões, ao contrário do que acontece com os combustíveis, sejam fósseis ou renováveis. Algumas fontes não emitem dióxido de carbono adicional, exceto aqueles necessários para a construção e operação, e não apresenta quaisquer riscos adicionais, tais como a ameaça nuclear.

No entanto, alguns sistemas de energias renováveis geram problemas ecológicos particulares. Assim, as primeiras turbinas eólicas estavam perigosas para as aves, como as suas lâminas giravam muito rapidamente, enquanto as hidroeléctricas podem criar barreiras à migração de certos peixes, um problema grave em muitos rios do mundo (nos rios na região noroeste da América do Norte que desembocam para o Oceano Pacífico, a população de salmão diminuiu drasticamente).

O uso eficiente de energia

O bolso de muitos brasileiros sofre na hora de pagar a conta de luz, o custo e o consumo de energia têm subido constantemente nas últimas décadas. As principais conseqüências desta evolução são o aumento do consumo de combustíveis fósseis e a resultante poluição ambiental em todos os níveis, ¾ local regional e global. Cerca de 85% do enxofre lançado na atmosfera – principal responsável pela poluição urbana e pela chuva ácida – origina-se na queima de carvão e petróleo, bem como 75% das emissões de carbono – responsável pelo “efeito estufa” – fica explicado o porquê de fontes alternativas de energia estarem ganhando espaço. Entre elas destacam-se: hídrica, térmica, nuclear, geotérmica, eólica e fotovoltaica, sendo esta ultima a mais difundida nos grandes centros urbanos, fornecida através de painéis contendo células fotovoltaicas ou solares que sob a incidência do sol geram energia elétrica. Países como Estados Unidos, Japão e Holanda têm prédios residências que usam este tipo de energia. A energia solar é limpa, inesgotável e gera economia, o consumidor consciente sente a diferença no orçamento doméstico diz o engenheiro Luiz Fernando Lucho do Valle, presidente da Ecoesfera Empreendimentos Sustentáveis. Outras medidas podem ser adotadas para reduzir o consumo excessivo no período das estações mais frias, como por exemplo, o uso de lâmpadas de baixo consumo em toda casa, sensores de presença nas áreas comuns dos edifícios e garagens. O menor consumo representa uma substancial redução na conta de luz de cada apartamento e na taxa do condomínio e, ainda, otimiza os investimentos e as intervenções na natureza para produção de mais energia define do Valle. Veja dicas para um consumo eficiente – Desligar aparelhos que tem a função stand by, pois mesmo nesta função eles continuam gastando energia, manter ligados somente eletrodomésticos que necessitam de uso constante como geladeiras e freezer. – No inverno, a temperatura interna da geladeira não precisa ser tão baixa quanto no verão. – Para começar, é preciso escolher produtos, eletrodomésticos e eletroeletrônicos com certificados e selo de economia. – Tomada quente é sinônimo de desperdício. Por isso evite o uso de benjamins que sobrecarregam as tomadas, aquecem os fios desperdiçando energia elétrica e podem causar acidentes. – Banhos demorados aumentam o valor de sua conta de energia elétrica. Não tente reaproveitar uma resistência queimada, pois além de provocar um aumento de consumo, isto põe em risco sua segurança.