sábado, 31 de julho de 2010

O que fazer?

Os desafios para se continuar a expandir as necessidades energéticas da sociedade com menores efeitos ambientais são enormes. É praticamente impossível eliminar os impactos ambientais de sistemas energéticos. O trabalho dos cientistas e analistas de energia é, na verdade, oferecer alternativas de escolhas para a sociedade e facilitar seu acesso a esse tipo de informação. No entanto, o problema energético não se reduz a uma escolha entre tecnologias para atender a crescente demanda de energia. Essa é uma matéria de grande complexidade, que envolve não só a discussão de aspectos técnicos, mas também de preferências, padrões de conforto desejados pela sociedade e custos de energia. Existe urgentemente a necessidade de questionar os principais condicionantes da crescente demanda de energia: nosso sistema de urbanização, as atividades econômicas e estilos de vida. Somente mudanças nessas áreas possibilitarão maior utilização de tecnologias mais limpas e eficientes, fontes renováveis e descentralizadas.
Existem avanços importantes como o aparecimento de tecnologia de células combustível que são capazes de gerar eletricidade a partir de elementos como hidrogênio e oxigênio, ou gasolina, etanol, gás natural, e outros. É um tipo de tecnologia que pode ter impactos bastante reduzidos quando comparada com as opções existentes de geração de eletricidade, mas ainda existem limitantes técnicos e econômicos para maior disseminação. O futuro parece promissor para as células combustíveis e alguns modelos de pequeno porte já aparecem comercialmente nos EUA e Japão.
O avanço em escala comercial de tecnologias avançadas que reduzam a utilização de energia e emissões ainda é muito tímida, especialmente no Brasil. Para que seja possível conceber um futuro mais sustentável do ponto de vista energético é necessário maior participação de fontes renováveis e maior eficiência para produção e uso de energia. É fundamental maior compromisso e esforço por parte do setor público e privado, seja em nível local ou internacional.
No caso do efeito estufa existem três possibilidades para reduzir a contribuição do setor energético: promover a substituição de combustíveis fósseis por renováveis, realizar a substituição de combustíveis fósseis por outros com menor conteúdo de carbono, como o gás natural, e finalmente acelerar a redução do uso de energia, através de tecnologias eficientes e sistemas menos intensivos em energia.
Essas são as direções que deverão guiar os esforços de inovação tecnológica para a área energética daqui em diante, para um futuro com menores impactos ambientais.

Efeito Estufa

Um dos mais complexos e maiores efeitos das emissões do setor energético são os problemas globais relacionados com mudanças climáticas. O acúmulo de gases, como o dióxido de carbono na atmosfera, acentua o natural do ecossistema terrestre a ponto de romper os padrões de clima que condicionaram a vida humana, de animais, peixes, agricultura, vegetação, etc. É cada vez mais evidente a constatação de crescentes concentrações de CO2 na atmosfera e o aumento de temperaturas médias. São imprevisíveis as implicações de mudanças climáticas para os países e suas populações. Alteração na produtividade da agricultura, pesca, inundações de regiões costeiras e aumento de desastres naturais estão entre as mudanças provocadas pelas alterações climáticas esperadas.

A seriedade desses efeitos tem sido reconhecida por diversos estudos científicos internacionais e vários países estão procurando consenso para uma agenda mínima de atividades para controle e mitigação de emissões, como o [Protocolo de Kyoto], discutido no âmbito dos países signatários da Convenção Climática. Infelizmente, ainda não se tem acordado um sistema de controle de emissões de gases estufa entre os países industrializados, historicamente os maiores contribuintes para os altos níveis de concentração desses gases na atmosfera.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Energias Ecológicas

A primeira vantagem de certa quantidade de recursos energéticos renováveis é que não produzem emissões de gases de efeito estufa nem outras emissões, ao contrário do que acontece com os combustíveis, sejam fósseis ou renováveis. Algumas fontes não emitem dióxido de carbono adicional, exceto aqueles necessários para a construção e operação, e não apresenta quaisquer riscos adicionais, tais como a ameaça nuclear.

No entanto, alguns sistemas de energias renováveis geram problemas ecológicos particulares. Assim, as primeiras turbinas eólicas estavam perigosas para as aves, como as suas lâminas giravam muito rapidamente, enquanto as hidroeléctricas podem criar barreiras à migração de certos peixes, um problema grave em muitos rios do mundo (nos rios na região noroeste da América do Norte que desembocam para o Oceano Pacífico, a população de salmão diminuiu drasticamente).

O uso eficiente de energia

O bolso de muitos brasileiros sofre na hora de pagar a conta de luz, o custo e o consumo de energia têm subido constantemente nas últimas décadas. As principais conseqüências desta evolução são o aumento do consumo de combustíveis fósseis e a resultante poluição ambiental em todos os níveis, ¾ local regional e global. Cerca de 85% do enxofre lançado na atmosfera – principal responsável pela poluição urbana e pela chuva ácida – origina-se na queima de carvão e petróleo, bem como 75% das emissões de carbono – responsável pelo “efeito estufa” – fica explicado o porquê de fontes alternativas de energia estarem ganhando espaço. Entre elas destacam-se: hídrica, térmica, nuclear, geotérmica, eólica e fotovoltaica, sendo esta ultima a mais difundida nos grandes centros urbanos, fornecida através de painéis contendo células fotovoltaicas ou solares que sob a incidência do sol geram energia elétrica. Países como Estados Unidos, Japão e Holanda têm prédios residências que usam este tipo de energia. A energia solar é limpa, inesgotável e gera economia, o consumidor consciente sente a diferença no orçamento doméstico diz o engenheiro Luiz Fernando Lucho do Valle, presidente da Ecoesfera Empreendimentos Sustentáveis. Outras medidas podem ser adotadas para reduzir o consumo excessivo no período das estações mais frias, como por exemplo, o uso de lâmpadas de baixo consumo em toda casa, sensores de presença nas áreas comuns dos edifícios e garagens. O menor consumo representa uma substancial redução na conta de luz de cada apartamento e na taxa do condomínio e, ainda, otimiza os investimentos e as intervenções na natureza para produção de mais energia define do Valle. Veja dicas para um consumo eficiente – Desligar aparelhos que tem a função stand by, pois mesmo nesta função eles continuam gastando energia, manter ligados somente eletrodomésticos que necessitam de uso constante como geladeiras e freezer. – No inverno, a temperatura interna da geladeira não precisa ser tão baixa quanto no verão. – Para começar, é preciso escolher produtos, eletrodomésticos e eletroeletrônicos com certificados e selo de economia. – Tomada quente é sinônimo de desperdício. Por isso evite o uso de benjamins que sobrecarregam as tomadas, aquecem os fios desperdiçando energia elétrica e podem causar acidentes. – Banhos demorados aumentam o valor de sua conta de energia elétrica. Não tente reaproveitar uma resistência queimada, pois além de provocar um aumento de consumo, isto põe em risco sua segurança.